Sigmund Freud, o cara que botô a mãe no meio
- Paulo Pereira de Araujo
- há 5 horas
- 2 min de leitura

Deita aí no divã empoeirado e vai falando...
Ah, Sigmund Freud. O homem que olhou pra um charuto e disse: “Às vezes um charuto é só um charuto (ou coisa pior.” Mas a gente sabe que, com ele, nada era só o que parecia. Freud foi o sujeito que resolveu abrir a cabeça humana como quem abre uma gaveta bagunçada. Encontrou lá dentro um combo de desejos reprimidos, traumas de infância e uma fixação preocupante pela própria mãe. Sim, senhoras e senhores, se você já sonhou com escadas, com dentes caindo ou com a queda do Bolsonaro, Freud provavelmente diria que tudo isso tem a ver com sexo. Tudo.
Freud inventou o inconsciente, esse porão psicológico onde a gente empurra tudo o que não quer encarar — e que depois volta, maquiado de sintoma, pra dar aquele oi na forma de fobia, gagueira ou vontade súbita de ligar pro ex. Freud nos apresentou o ego, o id e o superego… uma verdadeira novela interior, onde ninguém se entende e todo mundo quer mandar.
E como ele resolveu curar as neuroses? Colocando o paciente num divã e ouvindo calado enquanto a pessoa desfiava seus traumas como quem tricota angústias. Às vezes ele cochilava. Às vezes fingia que entendia. Mas depois soltava uma interpretação que fazia tudo parecer culpa da mãe. Ou do pai. Ou das pulsões libidinosas não resolvidas no estágio fálico.
Foi acusado de ver sexo em tudo. E talvez visse mesmo. Mas também enxergou o que ninguém queria ver: que somos contraditórios, confusos, e que, por dentro, o ser humano é um pequeno caos organizado por mecanismos de defesa. No fim, Freud não curou todo mundo, mas deixou todo mundo com mais perguntas. E um pouco mais neurótico, claro.
O que ele diria de mim, Horácio Guimarães? Provavelmente algo como: “Um caso clássico de ego inflado, desejo recalcado e sarcasmo como mecanismo de defesa.”
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