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Donald Trump, um idiota que brinca de ser poderoso

  • Foto do escritor: Paulo Pereira de Araujo
    Paulo Pereira de Araujo
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 4 dias


Legislador em causa própria


Donald Trump é o retrato em carne viva de um império em decadência que ainda insiste em se achar Roma. Um bilionário de fachada, ególatra profissional e estrela de reality show, Trump é um produto 100% americano: feito de spray bronzeador, slogans patrióticos e autoestima inflada com ar quente. Empresário de cassinos falidos e marcas duvidosas, é o único homem da história a transformar um império herdado em dívidas bilionárias e, de quebra, sair celebrizado — uma espécie de Midas reverso, tudo o que toca vira manchete e processo.


Donald, não o pato, é um poeta das redes sociais, embora suas estrofes sejam tuítes em caps lock, cheios de erros de gramática e ataques gratuitos. Um mestre do autoelogio vazio, do insulto pueril e das promessas que evaporam mais rápido que seu autobronzeador sob o sol da Flórida. Nunca leu um livro até o fim, mas fala com a autoridade de quem nunca deixou a ignorância atrapalhar suas certezas. Governa a maior nação do mundo como se fosse CEO de uma rede de fast food ideológica: propaganda no lugar de política, hambúrguer no lugar de diplomacia.


Entrou na política pela porta dos fundos, conduzido por memes, fake news e ressentimento. Assumiu a presidência como quem assume um programa de auditório, substituindo o debate por bordões: “You’re fired!” virou doutrina internacional, o muro virou símbolo de isolamento e intolerância, e a cloroquina, uma ideologia em cápsulas.


Trump é amado por dizer o que pensa; traduzido, significa dizer tudo aquilo que pessoas com filtro, senso crítico ou decência evitam. Machista assumido, racista disfarçado e messiânico de si mesmo, ele fala em nome de uma América que teme o século XXI. Seus seguidores o veneram como uma espécie de profeta do ressentimento, um enviado de um Deus cansado ou entediado, que resolveu pregar uma peça na civilização.


Vou parar, antes que ele taxe meu post aqui e no Facebook, tente me processar por calúnia contra um caluniador ou pior: me convide pra jantar bife com ketchup na Casa Branca ֎


 
 
 

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