Elon Musk, o Tony Stark sem o carisma e com sinal ruim de Wi-Fi
- Paulo Pereira de Araujo
- há 2 dias
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O guru do Pato Donald
Elon Musk é o bilionário que decidiu brincar de Deus no tempo livre, o que ele mais tem, já que delegar virou arte e twittar virou profissão. Dono de empresas que vão de foguetes a carros autônomos (quando não pegam fogo sozinhos), Elon é a mistura exata de gênio da engenharia com adolescente de fórum da internet.
Nascido na África do Sul, enriqueceu nos Estados Unidos, mas acredita que o mundo só será habitável quando formos todos para Marte — o que faz sentido, considerando o caos que ele mesmo ajuda a manter por aqui. É o tipo de sujeito que defende liberdade de expressão comprando redes sociais e demitindo metade da equipe no primeiro login. Diz que quer salvar a humanidade, mas cobra por cada plug do carregador da salvação.
Musk é o guru dos techbros, o oráculo dos libertários digitais e o Messias dos investidores que acham que o fim do mundo será resolvido com um chip na cabeça e um foguete no quintal. Tem filhos com nomes de senha de roteador, desafia sindicatos, se acha engraçado e ainda inspira camisetas.
Na verdade, Elon é uma start-up ambulante: promete muito, entrega pouco, vive de hype e de uma autoestima inflacionada que nem o Banco Central consegue conter. Seu maior talento? Convencer o mundo de que um bilionário que faz piada ruim é, na verdade, um visionário.
Se depender dele, o futuro será movido a lítio, programado em Python e anunciado por meme. E se isso não funcionar, ele sempre pode lançar outro foguete — ou outro tweet. Porque, no fim, o Musk real é aquele que performa no feed ֎
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