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Alexandre de Moraes - entre sanções e tornozeleiras

  • Foto do escritor: Paulo Pereira de Araujo
    Paulo Pereira de Araujo
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura
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Xandão, destruidor de mitos


Calma, respira. Sim, é ele. O careca. O homem da caneta. O ministro do STF que, pra uns, salvou a democracia brasileira da beira do abismo e, pra outros, é o próprio abismo de toga e com brilho na cabeça.


Se você o odeia, provavelmente tá em algum grupo de WhatsApp onde ele aparece de peruca, como se isso fosse um argumento jurídico. Se você o ama, já postou uma foto dele com a legenda "Xandão, o implacável". E se você só observa, como quem assiste a uma série distópica, bem-vindo: esse personagem é real.


Alexandre de Moraes começou como promotor, virou secretário de segurança de São Paulo, depois ministro da Justiça de Michel Temer, e finalmente aterrissou no STF com a suavidade de um míssil constitucional. Desde então, especializou-se em perseguir um tipo muito específico de criminoso: aquele que chama golpe de opinião e acha que liberdade de expressão inclui invadir prédio público vestido de Seleção Brasileira.


A cereja do bolo veio em 2022. Enquanto Bolsonaro chamava embaixadores pra um PowerPoint sem provas sobre as urnas eletrônicas, Moraes preparava seu próprio show de slides: um voto de inelegibilidade por 8 anos. Um PowerPoint bem mais eficiente. E sem gifs.


No TSE, ele bloqueou contas bancárias de empresários golpistas, prendeu alguns vândalos institucionais e mandou desmonetizar canais que confundem liberdade com libertinagem digital. Uns chamam isso de autoritarismo. Outros chamam de limpeza saudável.


Moraes sabe que tá na boca do povo e também nas orações dos patriotas de Telegram. Mas diferente de muitos ministros que se escondem atrás do latim, ele encara. Fala grosso, escreve direto e sabe que neutralidade diante do fascismo é apenas uma forma educada de rendição.


Se você acha que ele exagera, lembre-se: o outro lado tava tentando um golpe. E se você acha que ele é um herói, cuidado, ele mesmo já disse que juiz bom não vira popstar. É só pensar no Moro. Mas às vezes vira meme. E é melhor isso do que virar cúmplice.


Xandão, O ministro que não tremeu e que mandou o Capitólio brasileiro de volta pra casa. Com tornozeleira.



 
 
 

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