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Samuel Scriptor 

DESIGNER GRÁFICO

 

Currículo Brevíssimo

(e levemente subversivo)

 

Idade simbólica: entre 33 e 666 anos.

Profissão: provocador visual, conselheiro tipográfico, invocador de atmosferas gráficas e devoto do traço preto & branco.

Cargo atual: Diretor de Design Dramático

Especialidades: estética HQ preto-e-branco com alma filosófica. Criação de personagens visuais com identidade e pensamento próprio. Tradução visual de conceitos literários, históricos e existenciais. Diálogos entre texto e imagem, palavra e silêncio.

Ferramentas favoritas: Lápis invisível nº 2B. Notebook adesivado.  Cafés fortes, referências obscuras e livros que nunca viram a Netflix.

​FormaçãoLicenciatura em filosofia gráfica pela Universidade Imaginária de Alexandria.
Mestrado em subversão visual pela Escola Noturna de Montaigne. 
Pós-graduação em Tipografia Sarcástica pela Oficina de Sísifo.

Idiomas:
Português, inglês macarrônico, latim enferrujado e grito estético silencioso

Frase preferida:


"A imagem também pensa e, às vezes, melhor que a legenda."​

Disponível para reuniões existenciais, brainstorms poéticos e revoluções visuais discretas.

Paulo Drama

Paulo Drama não entra em lugares, ele estreia. Carrega no olhar o peso de quem já leu demais, mas ainda espera ser surpreendido pela próxima página. É uma figura barroca em corpo contemporâneo: exagerado com propósito, elegante por rebeldia.

Não escreve, dramatiza. Não edita livros, invoca vozes. Seus personagens parecem ter vida própria, e talvez ele seja só mais um deles, traduzindo os sussurros do mundo com o cuidado de quem sabe o preço das palavras.

O site Drama Livros não nasceu por vaidade, mas como uma ferida literária aberta: sangra beleza, memória, crítica e paixão. Paulo cultiva mulheres escritoras como quem cuida de flores raras num jardim sem holofotes. Suas referências pulam de Clarice a Gilgamesh, de HQs a filosofias que sussurram o invisível.

Tem um pacto com a Senhora Soledá, não de submissão, mas de dança. Vive entre o zelo e o caos, entre o silêncio e a provocação. Num mundo barulhento e raso, Paulo insiste na profundidade. Ele dramatiza, sim. E ainda bem, porque alguém precisa devolver à realidade um pouco da sua própria ficção.

Horácio Guimarães

Horácio Guimarães 

Horácio não fala. Ele declama. Mesmo quando murmura. É um desses homens que envelhecem como vinho guardado na sombra: azedo para os apressados, sublime para os que têm tempo. Já foi editor, hoje escreve, mas o verbo não dá conta. Ele esquiva. Confunde. Derrama ideias como quem entorna café numa mesa onde ninguém pediu açúcar.

Homem idoso e cachorro em ilustração (1).png

Vive com um cachorro chamado Botox, que herdou de Clarice, a falecida esposa.  Horácio é ácido como um editorial antigo, mas ri com a leveza de quem já não tem mais nada a provar. Fala da morte como quem fala do clima: "A Senhora Derradeira vai chegar, talvez já esteja na sala." Mas ainda assim, põe o disco para tocar.

Horácio é o tipo de homem que não cabe numa frase, talvez por isso só se encaixe nos livros que ele mesmo escreve. Ou nos silêncios que os outros não suportam. E se há algo de eterno nele, não é o corpo cansado, nem o sarcasmo afiado. É a capacidade de tornar qualquer quarto em palco. E qualquer solidão, em personagem.

 

Paulo Drama

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