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Priya Hein - Colonialismo e escravidão nas ilhas Maurícias

Atualizado: 27 de abr.




Priya Hein nasceu em 1976, em Maurício ou Ilhas Maurícias, no Oceano Índico a este de Madagascar. Em 2017, ela foi indicada pela Biblioteca Nacional das Maurícias para o Prêmio Memorial Astrid Lindgren. Também foi selecionada para o Projeto de Mentoria Criativa Feminina do Programa Internacional de Redação da Universidade de Iowa como escritora emergente. Foi membro do Conselho de Integração da cidade de Garching na Alemanha, de 2019 a 2021 foi nomeada pela Electric Literature Magazine como uma das doze escritoras mauricianas que deve ser lida.


 

Ela é autora de vários livros infantis populares publicados em inglês, francês, crioulo das Maurícias, crioulo de Rodrigues e alemão. O crioulo de Rodrigues é um dialeto do crioulo de Maurício falado em Rodrigues, uma ilha pertencente às Maurícias localizada no oceano Índico, com cerca de 35 mil habitantes. O número de falantes é estimado em cerca de 40 mil pessoas. Foi publicada em antologias, revistas literárias, revistas e livros escolares. Participou de inúmeras feiras de livros e programas de rádio e televisão das Maurícias e foi selecionada para o Outstanding Young Person’s Award e o Mauritian Achievers Award.


Formada em direito pela Manchester Metropolitan University, estudou ciências políticas no IEP em Estrasburgo, no nordeste da França. Também com mestrado bilingue (MA em Política e Direito Internacional) pela Universidade Livre de Bruxelas, obteve um estágio na Comissão Europeia. Depois trabalhou no Parlamento Europeu como advogada e linguista, onde traduziu textos jurídicos. Em 2002 mudou-se para Garching, perto de Munique, na Alemanha.


Priya começou sua carreira como autora de livros infantis com A little Dodo called Feno (Um pequeno Dodô chamado Feno). Quando visitou Maurícias em 2009, ela não encontrou nenhum livro sobre o animal totem das Maurícias que pudesse comprar para sua filha. Dodô ou dodó é uma espécie extinta de ave da família dos pombos. Incapaz de voar, ela não tinha medo de seres humanos, pois evoluiu isolada e sem predadores naturais. Priya inventou a história de Feno e conquistou sua filha, assim como o Ministro do Turismo de Maurício. As aventuras de Feno foi traduzido para francês, inglês, crioulo e alemão. A partir daí ela não parou mais de escrever.


Com suas histórias e personagens ela contribui para a promoção da cultura mauriciana, como acontece com a colecção de contos Sous le Flamboyant. Até hoje ela participa na educação mauriciana até nos manuais escolares. O álbum Ki pose la está integrado no currículo do ensino primário. Ti solo, o pássaro que não sabia voar, nasceu de desenhos infantis de uma oficina em Rodrigues; nele abordadas as noções de diferença, tolerância e autoestima.


Ilhas Maurícias, quinhentos anos de história

 

Os mauricianos são principalmente descendentes de trabalhadores indianos, comerciantes chineses, escravos africanos e colonos holandeses, franceses e britânicos. O marinheiro português Don Pedro Mascarenhas encontrou a ilha das Maurícias em 1512, embora possa não ser o primeiro explorador português a pisar na ilha. Em 1528, o explorador Diogo Rodrigues nomeou as ilhas da Reunião, Maurícia e Rodrigues como Ilhas Mascarenhas, em homenagem a Dom Pedro Mascarenhas. Os portugueses não se estabeleceram permanentemente nelas.


Período holandês (1598-1710) Em 1638, os holandeses fizeram a primeira tentativa de colonização, com o famoso navegador holandês Tasman, usando a ilha como base para descobrir a parte ocidental da Austrália. Os holandeses deixaram as Maurícias em 1710, mas a influência holandesa permanece tangível, pois foram responsáveis pela introdução da cana-de-açúcar, dos animais domésticos e dos veados.

 

Período francês (1715-1810)  os franceses chegaram em 1715 e renomearam a ilha como Ilha de França e o governador francês, François Mahé de La Bourdonnais, estabeleceu Port Louis como base e centro de construção naval, importante para supervisionar o comércio do Oceano Índico.  Sob o domínio francês, houve um aumento do número de escravos africanos, com a cana-de-açúcar estabelecida como uma indústria próspera nas Maurícias.


 Até 1767, a ilha ficou sob a administração da Companhia Francesa das Índias Orientais.  Os funcionários nomeados pelo governo francês ficaram em grande parte no comando - salvo por um breve período durante a Revolução Francesa, quando os habitantes criaram um governo independente da França.


 

Durante as Guerras Napoleônicas, a ilha tornou-se uma base a partir da qual a marinha francesa e os corsários organizavam ataques a navios mercantes britânicos. Em 1810, um contingente britânico foi enviado para capturar a ilha. Em dezembro de 1810 os invasores britânicos a dominaram.


Período britânico (1814-1968)  as Maurícias estavam de volta e sob o domínio britânico, que prometia respeitar a língua, os costumes, as leis e as tradições dos colonos franceses. A administração britânica começou com o governador Robert Townsend Farquhar e foi marcada por rápidas mudanças sociais e econômicas, mais notavelmente a abolição da escravatura em 1835. O Banco da Inglaterra, em nome do governo britânico, pagou a cerca de 3.000 proprietários parte de compensação pela perda dos seus escravos que tinham sido importados da África e de Madagascar durante a ocupação francesa.


Os proprietários participaram na “Grande Experiência” iniciada pelo governo britânico, que demonstrou a superioridade do trabalho “livre” sobre o trabalho escravo nas suas colônias de plantation. Estima-se que mais de 462.000 trabalhadores contratados vieram para as Maurícias entre 1835 e 1914 para trabalhar nos canaviais. A maioria deles era da Índia, mas também havia trabalhadores da China, Comores (país independente da África Meridional), Madagascar, Moçambique e Sudeste Asiático. Muitos deles eram de origem hindu e muçulmana. ,

 As tensões começaram a aumentar entre a população indiana e a população franco-maurícia na década de 1920, levando a combates e muitas mortes. O Partido Trabalhista das Maurícias nasceu dessa tensão. Em 1936 e 1947, foram realizadas eleições para a recém-criada Assembleia Legislativa,  os primeiros passos para a independência.



Independência (1968) – em 12 de março de 1968, Sir Seewoosagur Ramgoolam foi nomeado o primeiro primeiro-ministro. O domínio britânico terminou com a Lei de Independência das Maurícias de 1968. A monarca britânica, Isabel II, permaneceu como chefe de estado nominal como Rainha das Maurícias, mas as suas funções constitucionais foram delegadas ao Governador-Geral das Maurícias.

 

Black Lives Matter

 

Priya diz que a sua necessidade de escrever sobre o racismo e as consequências da colonização nasceu durante o advento do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), após o assassinato de George Floyd. O BLM é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade afro-americana, que faz campanha contra a violência direcionada às pessoas negras. O BLM regularmente organiza protestos em torno da morte de negros causada por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.



“Eu morava na Alemanha, na época, há vinte anos e… quando isso aconteceu ficamos chocados, o mundo inteiro, indignados e as pessoas estavam protestando nas ruas, manifestando-se e… falando sobre isso e essas coisas horríveis que estavam acontecendo e eu estava na Alemanha na época e lembro-me de pensar em como não falamos o suficiente sobre essas coisas e eu estava ouvindo algo perturbador.

Quando me atrevi a falar sobre o racismo que vinha enfrentando, me disseram “não é racismo”; eu era hipersensível e como mulher, como mulher imigrante, eu deveria basicamente,  aceitar isso. Fui silenciada e fiquei muito zangada, indignada, perturbada e chocada com os comentários que ouvia, mas... basicamente, eles simplesmente não queriam saber e me disseram que não é racismo e fiquei pensando como podem me dizer isso? Como podem me dizer o que sentir?"


Riambel, seu primeiro romance

 


Seu romance de estreia, Riambel,  cujo manuscrito ganhou o Prêmio Prix Jean Fanchette de 2021 e foi descrito por Jean-Marie Gustave le Clézio, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2008, como "uma compreensão corajosa da complexidade das relações étnicas nas Maurícias… exibindo grande arte no sentido da vergonha misturada com a indignação e nas lacunas do que não é dito”.


Em Riambel (o nome de sua aldeia natal), vozes ancestrais crioulas formam um coro estranho que ensaiam verdades desconfortáveis sobre a escravidão. Incluem detalhes angustiantes sobre a violência sexual, as condições insalubres nos quartéis de escravizados e o castigo físico a eles infligido pelos “senhores” brancos.


A sua narrativa revela os bastidores da ilha turística e paradisíaca sob o ponto de vista dos habitantes, descendentes de escravizados, ao abordar a complexidade das relações étnicas em Maurício, a ruptura social entre os proprietários e seus servos e a condição das mulheres.


“Durante o movimento Black Lives Matter, eu me tranquei durante cinco dias e cinco noites porque fui obrigada, absolutamente obrigada, a escrever esse livro. Alimentada pela raiva, alimentada por todas essas emoções que estavam passando por mim e eu tive que escrever algo cru, algo não filtrado e foi… para mim, para mim mesmo, canalizar essas emoções como uma válvula de escape e depois desses cinco dias e cinco noites, eu estava absolutamente exausta. Foi a minha maneira de protestar e eu protesto da mesma forma que, na escrita, a escrita não é nem um pouco convencional.”



Por trás das praias de cartão postal, reside a pobreza


Riambel é um exame contundente das estruturas sóciopolíticas das Maurícias e do seu passado colonial. Noemi (Noémie), uma jovem mauriciana de quinze anos que vive na favela Africa Town, na aldeia de Riambel, na beira da rua onde as condições são duras, onde mestiços e negros enfrentam uma série de dificuldades. São descendentes de escravizados que, libertados das suas cadeias, ainda estão presos entre o racismo e a pobreza. Do outro lado da rua, as casas dos brancos. Uma rua que separa dois mundos diferentes.

 

Desde que Noemi se lembra, a sua mãe sempre trabalhou como criada numa dessas casas do outro lado da rua, servindo aos De Grandbourgs, uma rica família branca franco-maurícia. Por meio de uma sucessão de vinhetas, Priya Hein evoca uma adolescência passada na fronteira entre dois mundos: o dos crioulos das favelas e dos Ti lakaz, e o dos brancos que vivem em mansões.

 

Quando Noemi é tirada da escola e trazida para trabalhar para os De Grandbourgs, na madrugada do seu décimo sexto aniversário, ela toca pela primeira vez um mundo ao qual nunca pertencerá, onde queimará as suas asas. Noemi ajuda a mãe no trabalho, mas cruzará a linha que separa dois mundos. Um erro sem consequências de um lado da rua, mas fatal para Noemi.



Suas impressões do mundo ao seu redor são duras e ocasionalmente salpicadas de emoção. A favela “kan kreol” de Riambel, aos seus olhos, é um “gueto cheio de lixo onde tudo passa fome e luta para sobreviver – até os cachorros”. Ela descreve sua própria casa com um propósito envergonhado, exibindo os menores sinais de impunidade: os “poucos mantimentos” guardados em sacos de juta que servem como refrigerador, as “poucas panelas e frigideiras enegrecidas”, os “móveis quebrados” e o banheiro de poço.


Ocasionalmente, o veneno de Noemi é direcionado a sua mãe e ao comportamento dela, obsequioso e ao “sotaque falso” quando ela está perto dos de seus patrões. Na escola, Noemi deseja aprender sobre os seus antepassados (especialmente as mulheres) e ser capacitada para resistir ao domínio branco. Mas as coisas pioram quando ela conhece Alexandre, neto do patrão de sua mãe, por quem se apaixona perdidamente.


Quando Noemi atende a mãe na casa dos patrões, seu olhar satiriza os hábitos e afetações da família: como a “porcelana boa” é estendida em ocasiões especiais, como eles gostam de ser “esperados”, como não se dignam a conversar com os criados, como eles encerram as refeições com um ritual de “le thé sous la varangue” (chá debaixo da varanda). Noemi toma nota especial de sua disposição antinegra. Ela conta a certa altura como sua falecida irmã mais velha, Marie, foi demitida injustamente de seu trabalho de babá em uma enxurrada de insultos racistas.


Riambel é uma investigação esclarecedora da história violenta da escravidão e das formas como ela continua a ditar e devastar as vidas das Maurícias. O acesso sexual aos corpos de mulheres escravizadas já foi prerrogativa do homem branco; Hein nos mostra como tal direito é realizado em encontros aparentemente consensuais do presente. No entanto, a sua visão de raça e etnia permanece demasiado circunscrita ao antagonismo branco-crioulo. O diário de tragédias do romance...


Priya  mostra como a escravatura, abolida continua a influenciar a vida dos habitantes das Maurícias, como, no fundo, a exploração e o racismo ainda estão presentes. Apesar dos livros, apesar dos professores, apesar do mar, o destino de Noemi parece traçado, sem esperança de uma vida melhor.



 A escrita de Priya

 

A escrita é muito bonita, contida, com períodos alternados. Os capítulos são curtos e são vinhetas que nos permitem compreender melhor a vida dos mauricianos hoje e ontem. Entrelaçadas com a história de vida comovente e lindamente contada de Noemi estão as de outras mulheres, ex-mães escravizadas, filhas, irmãs e meninas. Do além-túmulo, essas vozes femininas multigeracionais chegam até nós em canções, receitas, fragmentos de poesia e interlúdios de aparições, ligando a história de Noemi à história mais ampla de violência e resistência colonial das Maurícias. 


A narrativa é tão heterogênea quanto Riambel, o lugar. A estrutura narrativa fragmentária onde se tecem dentro e fora da perspectiva de primeira pessoa de Noemi, as vozes, aparições do passado escravizado, receitas, extratos poéticos, canções e fluxo de consciência. Para um romance preocupado com as repercussões históricas da escravatura e do colonialismo, este ecletismo formal se mostra adequado.



“O mar tem um papel muito importante para Noemi, mas também para os mauricianos em geral. É uma ilha pequena e a maioria de nós vê o mar dos nossos telhados. Você sente o cheiro do mar, você ouve, você sente. É como uma pessoa: tem seus humores. É calmante, onipresente e uma parte importante do nosso dia a dia, porque é fonte de renda para muita gente. Você vê os pescadores indo trabalhar muito cedo e chegando muito tarde. Você vê barcos levando turistas para mergulho. No livro, Noemi vê o mar como uma forma de escapismo, mas também, posteriormente, ele a oprime. Escrevi Riambel na Alemanha e estava com saudades do mar, isso deve ter transparecido no romance, pois muitas pessoas pensaram que eu estava nas Maurícias quando o escrevi.”

 

Utilizando uma série de instantâneos e memórias de infância, a narradora conta como cresceu entre dois mundos; o das favelas e o dos brancos. Noemi fala sobre o racismo, os vestígios do colonialismo e da escravidão, mas também sobre seus sonhos e esperanças. Ela mantém uma relação ambígua com sua ilha que a fascina ao mesmo tempo que a mantém prisioneira de sua condição. Ser mulher e crioula pesa muito numa sociedade que aboliu a discriminação apenas no papel. Ela sofre o peso de uma sociedade patriarcal e racista.


“Eu queria vinhetas porque suas vidas eram fragmentadas e de curta duração. Além disso, essas mulheres escravizadas sofreram muito nas mãos de seus senhores e muitas vezes quando você sofre esse tipo de trauma (estupro, aborto, vício) nem sempre consegue pensar com coerência. Por isso quis criar uma narrativa fragmentada; Queria mostrar que não dá para escrever uma passagem coerente quando se tem tanto sofrimento. Não queria escrever capítulos longos, pois não acompanhava o livro. Segui meus instintos e escrevi o que achei certo, da maneira que precisava sair. O fragmento foi minha forma de protestar e me rebelar.”


A autora mede as emoções e consegue, em duzentas páginas, nos dar um resumo de como são as Maurícias. A sórdida realidade por detrás das imagens das agências de viagens mas também as cores e sensações cintilantes que a ilha proporciona. As descrições do mar emocionam e a relação que a narradora mantém com ele é comovente.



Na escrita, ao mesmo tempo nostálgica e poética, poemas pontuam a história e aumentam a beleza do todo. Os espaços em branco deixados nas páginas, como silêncios que falam por si ou emoções que não podem ser expressas. Um romance cheio de sutileza que nos convida a olhar para além das paisagens dos postais, a alargar o nosso olhar para os paraísos terrestres.


Apesar da condenação do colonialismo, sente-se o imenso orgulho da autora pela herança do seu país por meio da alimentação e do cuidado, trabalho e alegria que isso implica. Ao pontuar seu romance com receitas culinárias, ela também nos oferece uma viagem sensorial pela cultura crioula. A linguagem dá corpo aos pratos descritos e transcreve a emoção colocada nessa cozinha. Priya  generosamente presenteia os leitores com receitas culinárias. As receitas criam uma história ou arquivo alternativo que resistiu e sobreviveu ao colonialismo tanto quanto o povo.


“Essas mulheres eram muitas vezes sem instrução, por isso as receitas eram a sua forma de transmitir o seu legado, tradições, costumes, segredos, de uma geração para outra. Eu queria mostrar a generosidade delas e o que elas estavam fazendo. As receitas não são alta gastronomia. Consistem em alimentos simples e cotidianos que você encontra a baixo custo, por exemplo, os ingredientes para fazer um chutney de tomate. A salada de polvo talvez seja um pouco mais sofisticada porque precisa do polvo, mas ainda assim é algo que a maioria dos mauricianos come. Outro motivo para essas receitas foi criar uma espécie de pausa literária em meio à violência da narrativa. Um pouco de suavidade e algo pelo qual ansiar momentaneamente. Algo que faz bem à alma e que ajuda as mulheres durante o dia.”

 

Tour pela Europa


Em 2023 Priya Hein viaja pela Europa promovendo seu livro Riambel. A autora embarcou numa viagem à Europa, visitando o Reino Unido, França e Noruega, para promover o seu romance de estreia, lançado em inglês pela The Indigo Press e em francês pela Éditions Globe. Os direitos também foram vendidos em catalão (para Sembra Llibres) e todos os outros direitos de tradução e audiovisuais estão atualmente disponíveis.



O primeiro evento de promoção foi realizado em Londres, no Foyles Charing Cross, onde Priya Hein se juntou ao colega autor Florian Grosset para celebrar uma noite muito especial repensando a história das Maurícias por meio da literatura moderna. A Real Magic Books organizou um evento de leitura no dia seguinte para comemorar o lançamento do livro. Priya Hein também visitou livrarias como Pages of Hackney, Daunt Books, Clapham Books e The Berkhamsted Bookshop para autografar alguns exemplares.

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